Articular sentidos - Eu sempre gosto de fazer um cruzamento entre as informações de moradia, condição social, alunos matriculados e as contingências da escola, pelo menos externamente, uma vez que não tenho acesso à vida interna da movimentação escolar . Pois veja nas imagens em destaque na postagem de hoje o quesito aparência do edifício escolar. O que observa? Clique duas vezes em cima das imagens; assim verá os detalhes.
Esta é aparência geral das moradias no bairro; é o contexto que abriga as escolas públicas em destaque na postagem - Curitiba, Jardim das Américas, 9 nov. 2010 |
Muito interessante - Não posso negar. Fiquei, meu prezado leitor, altamente surpresa ao encontrar duas escolas públicas (municipal e estadual) em ótimas condições externas: o Colégio Estadual Júlio de Mesquita e a Escola Municipal Professor João Macedo Filho. Um dia passarei lá, quando a movimentação das crianças e jovens matriculados estiver ativa. Tentarei conversar com a direção; aguarde registros com novos ângulos, mas observe ainda um pormenor interessante, revelado nas fotos: não há pichação nos muros escolares e há evidências de cuidado administrativo com a manutenção dos prédios escolares.
Zelo e atenção ao espaço escolar é o que se avista na Escola Municipal Professor João Macedo Filho; eu matricularia minha filha nessa escola - e você? Curitiba, Jardim das Américas, 9 nov. 2010 |
Um rol de hipóteses - O que faz a direção de uma escola pública conseguir manter a aparência cuidadosa do edifício escolar, enquanto outras denotam negligências diversas e são alvos de pichação intensa? O que faz com que uma escola pública, mesmo em bairro com residências que refletem as boas condições de vida dos moradores, tal como o Jardim Social, aqui em Curitiba, o Taquaral, em Campinas ou o de Batista Campos, em Belém, visualizados em postagens anteriores, apresentarem espaços escolares tão negligenciados? Arrisque uma hipótese, prezado leitor. Adoraria trocar uma boa conversa sobre o assunto e reunir um rol de pressupostos. Apareça; o assunto rende.
Até a próxima!
Olá!
ResponderExcluirCheguei até aqui através da Babi e percebi que nos conheceremos em breve, no piquenique...
Moro bem pertinho da Júlio de Mesquita e voto nessa outra escola, que conheci há alguns anos em péssimo estado. Depois que reformaram, continua bem conservada.
Como tenho vários professores na família, conheço essa realidade bem de perto. Verbas que não chegam ou não são repassadas, desconsideração com a educação no país como um todo, acho que são as principais razões.
Muito prazer!
Seja bem-vinda, Gina; alegro-me com o seu comentário centrado na postagem. Geralmente se o tema não nos afeta deixamos de lado as observações, mesmo que importe à sociedade, mas postagens são assim mesmo; são iscas para os peixes famintos de alimento. Grata pela contribuição e estímulo. Apareça.
ResponderExcluirSerá uma alegria participar desse encontro, organizado pela prendada Barbara Horn; leve a sua máquina fotográfica.