segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Um absurdo: "o eleitor votante é a prioridade"

Em destaque à direita, em primeiro plano, o prédio anexo do Instituto de Educação do Pará, o lugar que escolhi para justificar o meu voto - Belém, Av. Almirante Tamandaré, 3 out. 2010
Fiquei durante o dia de ontem longe do blog. O motivo, caro leitor? A fraca estabilidade na conexão da Claro 3G.

Mesa eleitoral desorientada - Um pouco antes do almoço fui justificar o meu voto, uma vez que ainda estou em Belém, mas não tenho boas notícias sobre o dia de ontem. A falta de orientação e incompetência são inadmissíveis em qualquer situação, ainda mais nas pessoas que devem exercer um papel decisivo no dia de eleição: os mesários das seções eleitorais.

Cena certamente comum pelo Brasil afora, mas quem é o autor da sujeira? Belém, imediações da Av. Presidente Vargas, 3 de out. 2010

Será possível?  - Pensei não estar ouvindo a frase a seguir: " mas aqui o eleitor votante é prioridade!" - saiba o leitor de que eu sou uma criatura da paz, mas não suporto injustiça e muito mais a incompetência injustificada. Diante da demora no atendimento, mesmo obedecendo o meu lugar na fila, adverti ao trio de mesárias sobre a distinção do tratamento entre eleitores votantes e os que justificavam o voto.

O abuso - O resultado disso foi ficar " de molho", em franca represália do trio, que mal escondia a satisfação com o abuso de poder. Esperei mais uns sete minutos (olhei de soslaio o relógio do celular), quando uma das mesárias declarou que o preenchimento da minha ficha estava errado. O caso é que um tal zero na frente do meu registro eleitoral provocava um conflito. Argumentei que na eleição passada não enfrentei embaraço algum, mas segui a orientação: preenchi todos os campos de um novo formulário - e ao final desse processo a chefona disse: " ah..não dá, o seu título não confirma aqui. Vá lá com o pessoal da informação e peça a orientação devida." - e com isso perdi o meu lugar no atendimento e fui alvo da injustiça e da incompetência da mesa eleitoral, seção 279, localizada no centenário prédio do Instituto de Educação do Pará.

O que você pensa sobre o fato? - O episódio marcou para mim a clareza da incompetência injustificada, mas eu sei fazer justiça com as próprias mãos e escrevo, denuncio ao Tribunal regional Eleitoral do Pará e solicito averiguação do fato.

Compartilhe informes - Você tem alguma ocorrência estranha para contar? Aconteceu algo inusitado, enquanto você exercia a obrigação de votar ou de justificar o seu voto?

Até a próxima!

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