terça-feira, 23 de outubro de 2012

Todos os jovensBRs estudam e trabalham?!


Ler e escrever com autonomia são atitudes que dimensionam qualificadamente a vida do jovem brasileiro - Alô, políticos e eleitores? arq. pessoal
              Um em cada cinco jovens não estuda nem trabalha ( Juventude desperdiçada, Fernando Jasper, Gazeta do Povo)
 
Ontem, a manchete acima em chamada gritante na capa do jornal paranaense, diferente do título que ofereço agora à postagem, provocou o meu desassosego, porque as novas gerações não poderão continuar confirmando o resultado destacado, meu caro leitor. Sem a qualificação da educação pública, o que um gestor municipal, estadual e federal deseja deixar como herança? Brigas, conchavos, cenário de oportunismo, ganância pelo poder, entre outras decepcionantes lições aos neófitos na política brasileira? 

A charge é do Paixão (Gazeta do Povo, arquivo)

Sem o aporte econômico não haverá a desejada viabilização da atitude política voltada à educação pública. Na condução de um projeto, nem precisa ser um entendido em economia para compreender a imprescindível necessidade de recursos financeiros.  Impostos justos, arrecadação rigorosa e aplicação bem planejada dos recursos públicos melhoram a vida de todos, mas é utopia pensar assim em meio ao covil que se locupleta com o caixa financeiro e as benesses oferecidas pelo aparato público.

Motivo de alegria justificada - Peço desculpas ao leitor que costuma endeusar a bola de futebol rolando nos gramados, mas não tenho orgulho algum de quem faz da bola nos pés um triunfo nacional, mas sim quando vejo um jovem conseguir expressar as suas ideias em português bem claro e concatenado, sinal evidente de que passou pela boa escola e está com as condições fundamentais para conquistar o seu lugar no mercado de trabalho e, assim, devolver à sociedade o quinhão de gratidão pelo que dela recebeu. Ensino médio e a alternativa com a formação técnica aliam a melhora gradual na etapa posterior de estudos.
Ler e escrever  são atitudes que abrem o caminho à trajetória juvenil de sucesso na escola básica e universitária; na foto, uma ex-aluna, hoje, na graduação- arq. pessoal


Grande reverência - Se oferecerem condições viáveis à diminuição desse vergonhoso título mancheteado no jornal local,  prefeitos, governadores e presidentes ganharão o meu voto e o mais ardente reconhecimento. Quando eu não mais estiver aqui, a caixa de guardados que é a internet, fará a devida reverência aos que souberam honrar o voto popular centrado no ideal de combate à ociosidade decorrente da falta de preparo educacional básico.


Até a próxima!

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