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É impossível não concluir o óbvio: os problemas de gestão, no que diz respeito ao exame, continuam prejudicando a logística e a seriedade da avaliação. Especialista no assunto, a Profª Maria Angélica Pedra Minhoto, da Unifesp deveria ser ouvida novamente pelo Estadão. No ano passado li a excelente entrevista "Acesso à faculdade e foco do ensino não mudaram com o Enem" (edição de 16/11/2010) feita com a docente pela jornalista Luciana Alvarez; creio que as observações dos entendidos no tema devem ser imediatamente alçadas aos jornais. Análises ao lado das reportagens sempre atendem às exigências do leitor atento.
De olho nas próximas edições - Ficarei aguardando as análises; você, também, leitor? Ou será que está indiferente ao que acontece em torno do Enem nos últimos três anos, quando a avaliação mudou o formato e, segundo a especialista em destaque acima, o MEC anunciou "metas pretensiosas", ou seja: democratizar o acesso às vagas, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturaçao do currículo do ensino médio.
Fica a minha sugestão aos jornais: que a palavra seja dada aos analistas no tema. Explicações de cunho político e de explícita vingança partidária enfraquecem os valores já obtidos pelo exame nacional. Os estudantes, seus pais e professores não merecemos tamanho absurdo. Detesto enfatizar, mas não sou imbecil e sei reconhecer a intenção não-verbal nas atuais entrevistas que tentam explicar o óbvio.
Até a próxima!
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