Aprender a resumir para quê?
Aprender a argumentar? Qual a finalidade?
Aprender a escrever bilhetes, fazer um cartaz, um anúncio, escrever carta a um jornal, redigir e-mail ou um fazer relatório de visita ou de estágio? Por quê? Para quê?
Quando as respostas encontram uma finalidade prática não há quem não aprecie, caro leitor. Quer um exemplo? Que tal contar a um parente bem jovem sobre a promoção do crocante Doritos? Eu vi ontem as dicas na embalagem, quando eu e minha filha traçamos um pacotão, enquanto assistíamos um filme em dvd. Quer saber qual é a promoção? Acesse FACEBOOK.COM/DORITOSBRASIL e a sua história pode virar um curta de animação e você pode ganhar uma viagem para Holywood com mais 2 amigos. Basta escrever.
Quer outra opção? Participe do Concurso Cultural de Aniversário Mercadorama. Basta escrever um pequeno parágrafo que atenda à promoção: Qual foi seu aniversário mais inesquecível? Simples e fácil, não é mesmo? E ainda ganha prêmios. Eu vou tentar... ahahahah...
Diga lá - Reclamar, sugerir, encaminhar pedido, advertir são, entre outras ações, atitudes ativas, plenamente funcionais, bem do jeito como devem ser os exercícios de escrita, concorda comigo, leitor?
Simular situações de enfrentamento real oferece ao exercício um caráter excepcionalmente envolvente, ainda mais na escola; não há criança ou jovem que tenha o ânimo arrefecido, quando a escrita obedece ao caráter funcional. Mais adiante, na vida adulta as exigências da prática universitária, na rotina diária no trabalho ou nas injunções da existência na sociedade, mostrarão o valor dos exercícios escolares atrelados à funcionalidade das práticas de redação.
Treinar a escrita digital com função objetiva é um espetáculo; vá por mim!- arq.pessoal |
Quer outro exercício? Pensei em duas alternativas bem ajustadas aos vestibulandos. Acompanhe:
Leia a reportagem As greves que fizeram história(Marcela Campos, Vida Universitária, Gazeta do Povo, 15 de agosto) e encaminhe um comentário ao Twitter do suplemento estudantil. Escrever uma frase tuiteira com 140 caracteres é uma opção; se desejar alongá-la mais em um parágrafo de seis linhas, por exemplo, que tal enviá-lo à Coluna do Leitor?
Aproximar a realidade da prática de escrita estudantil é uma opção certeira de sucesso; eu garanto. Tenho a experiência pessoal com a redação; o leitor do NaMira bem sabe.
Até a próxima!
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