quarta-feira, 25 de maio de 2011

Humores do tempo na sua e na minha vida, leitor!

                                        Se você se sentir como um verme, cave.
                                                  Se você se sentir como um pássaro, voe.
       (Henry Miller, in Fernando Bonassi: Declaração do Moleque Invocado, Cosac & Naif, 2001)


Curitiba amanheceu hoje envolta em nevoeiro entristecedor. Há quem aprecie; eu não, mas não posso fazer nada para mudar o tempo, exceto abrandar os desconfortos que ele oferece. O leitor contumaz da página já sabe da minha preferência pelos dias iluminados  e cheio de Sol, embora eu arraste a asa pela temperatura mais baixa, do tipo assim, beirando 15ºC. Quando os números sobem ou baixam fico em alerta máximo. É o meu jeito; sofro os efeitos dos humores do tempo em Curitiba.


Os humores do tempo agem em Curitiba. Hugo Lange, arquivo pesooal















É impossível mudar as condições do tempo, apagar num jato as más lembranças ou ignorar a leva dos problemas. Ando bem vulnerável nos últimos tempos, prezado leitor - e muita gente também é assim, embora não externe o que lhe perturba nos meandros dos  pensamentos. Permito-me. Sabe por quê? Minha mãe faleceu no começo do mês, fui roubada no interior de um ônibus, há necessidade redobrada de trabalhar e recuperar as perdas materiais e os dias estão sempre frios e pouco iluminados pelo Sol, portanto, um quarteto de fortes influências na minha rotina, caracterizada geralmente pelo bom-humor, disposição e esperanças. Não escondo, entretanto: estou bem desanimada, leitor.

Não estranhe se eu sumir um pouco da página. Tenho ocupado os meus dias com longas caminhadas pelo bairro, reavaliado as minhas escolhas e lido bastante, além de ouvir a boa música, arrumar gavetas cheias de papéis, agora desnecessários, de trabalhar, quando a oportunidade de prestar o meu serviço é solicitada. Uma tentativa geral de colocar ordem no pedaço, tanto no que diz respeio ao material, quanto ao emocional. É a humana atitude, sobretudo de quem, por exemplo, não tem parentes na cidade e dispõe de reduzido número de amigos para encostar um pouco a cabeça. Em junho, passarei um final de semana em Campinas e Leme (SP). Lá? Tenho duas irmãs e sobrinhos. Voltarei mais animada; garanto.

Computador, café e tapioquinhas; um trio indispensável para mim- Arquivo pessoal



Desfrute de uma ótima quarta-feira, meu caro; se puder, retornarei com nova postagem. Sugiro que você clique nos links aos blogs indicados, aí no canto inferior direito do Na Mira. Há muito para ler, aprender, duvidar, discordar ou referendar; eu garanto, porque já li todas as postagens recentes.

A boa nova  - O tempo, felizmente, mudou um pouco. O Sol aparece timidamente e ilumina a manhã em Curitiba; é um grande condicionante à melhoria de tudo, pelo menos para mim. 

A foto acima expressa, também, a tentativa de promover a melhor convergência possível e recompensá-lo pela generosa leitura de postagem tão pessoal, meu prezado e silencioso leitor.

Até a próxima!

Um comentário:

  1. Estimada Doralice.

    Eu, como paranaense e morador de curitiba de longa data, também não aprecio esse tempo nublado. Nada como o último final de semana: ensolarado. Aproveitei o dia pra colocar minha leitura em dia. Levantei bem cedo, passei numa banca de jornal e sentei numa confeitaria perto da minha casa. Lá pude desfrutar com tranquilidado de um café com leite e do meu jornal.
    Isso me fez refletir um pouco sobre a vida. Não precisamos de muitas coisas pra ter
    momentos de prazer na vida. Basta um dia de sol, um jornal e uma confeitaria pra ter
    um belo domingo. À tarde fiz um passeio pelo museu Oscar Niemeyer. Pra quem mora em
    Curitiba e gosta de cachorro eu sugiro passar por lá aos domingos. Sempre tem muitas
    famílias passeando com seus filhos e cachorros. Alguns tocam violão, outros aproveitam
    pra namorar.

    Vou ficar na torcida Doralice que esse momento difícil da sua vida seja superado muito
    em breve.

    Seu ex-aluno, Marcio

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