A realidade - O que eu vi nas redações do ano de 2009, quando participei como corretora, é decepcionante. Um corretor competente e criterioso não poderá ignorar as recomendações de anulação e da atribuição da nota zero, mas diante do rol das queixas estudantis ( Estadão, 15 jan. 2011) concordo que os organizadores do Enem precisam eliminar qualquer dúvida dos participantes que tiveram as redações zeradas.
Há um histórico de ocorrências bem atrapalhadas no exame, hoje bastante desacreditado entre os estudantes; nem preciso recordar da lista de eventos entristecedores, concorda comigo, leitor? Aguardemos o que dirá o ministro Fernando Haddad; a questão é grave. Mais detalhes da ação da justiça diante das queixas estudantis? Confira a reportagem de Rafael Targino, do UOL Educação.
Até a próxima!
A sensação é de humilhação...sei bem como é isso, sentir-se injustiçada sem poder ter provas, pedir revisão ou uma explicação do que realmente aconteceu com a sua nota.No Enem não tive problemas quanto a isso, apesar de desconfiar deste sistema do TRI, mas em 3 vestibulares fiquei de mãos atadas.Quando se consegue uma resposta, ela é a mais seca possível e de forma a deixar qualquer um diminuído ao máximo. :/
ResponderExcluir15 mil redações anuladas é muita coisa!
ResponderExcluirQual o critério de avaliação de um prof do sul e um do norte?São os mesmos?Será que não há favorecimento aos candidatos da própria região?Eu tenho minhas dúvidas ou talvez até "certezas"...
É notável o despreparo da escrita da maioria dos alunos brasileiros e isso não se restringe aos de escola pública, é praticamente uma chaga social democrática de um país que não prioriza a educação.As universidades estão lotadas de alunos sem competência na escrita que pagam para outras pessoas fazerem trabalhos, monografias, doutorados,...mas será que 15 mil redações foram anuladas por merecimento?Eu não acredito.Num país onde ainda existe voto de cabresto, não terá alguém forjando resultados?