Eu adoro as tirinhas, charges e cartuns, mas as charges ganham disparadamente a minha atenção, admiração e o riso.
Hoje elas serão o assunto central da minha aula da manhã; são excelentes instrumentos para avaliar o grau de informação do aluno, assim como a sua capacidade de interpretar e traduzir o que lê.
Essa tipologia funciona como uma crônica dos fatos que foram notícia, sobretudo na véspera da publicação do trabalho do chargista - e o estudante desinformado sofre um bocado, caso não tenha referência alguma sobre o que avista.
Hoje dois talentosos conterrâneos animam a página. O que o Waldez e o JBosco desenham e escrevem, quando escrevem, diz tudo - e o leitor certamente declara a sua rendição ao humor e à crítica articulados pelos chargistas. Há muita gente talentosa pelo Brasil afora; muitos desconhecidos, inclusive, mas adoro, quando a comissão que elabora as questões de prova vai lá no rol dos desconhecidos do grande público e lhe dá enorme visibilidade junto ao público estudantil. É assim que precisa ser, pois há os mestres do cartunismo, mas os discípulos têm se desincumbido muito bem do recado.
Participe -Você viu hoje alguma charge interessante; que tal indicar o link? Assim que aparecer uma brechinha no tempo eu virei aqui - e, se você tiver contribuido, libero o comentário participativo.
Até mais...
Alí pelo Largo da Ordem
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Ontem à tarde na região do Largo da Ordem, tem os que confraternizam, os
que abraçam, os que desenham, os que fazem um som e os que curtem isso...
Há 4 semanas
Oi, Doralice,
ResponderExcluirMuito bom esse post.
Eu tb penso que a charge é um excelente material para ser explorado pelo professor para ajudar na formação leitora dos alunos.
No seu texto, chamou-me a atenção a palavra "tipologia". Vc considera a charge um tipo de texto? Não é um gênero discursivo?
Atenciosamente,
Tania
Aqui em Natal/RN temos um excelente chargista. É o Ivan Cabral. Gosto muito do seu trabalho e sempre o divulgo entre meus alunos. O endereço dele é:http://www.ivancabral.com
ResponderExcluirAbraço.
Salve, Tania! Nem quero entrar no mérito da questão de gênero textual, nem empreender uma batalhazinha conceitual, colega professora. Nossas crianças e jovens têm na charge uma referência informativa espetacular, pois o artista do traço e das cores emprega outros materiais para estabelecer o seu discurso, portante ele"escreve" um texto.
ResponderExcluirO mais importante é destacar a necessidade de entender as informações veiculadas na charge e ser ser capaz de traduzir habilidosamente o que se vê ali, espetacularmente desenhado com estilo, arte e crítica.
Grata pela indicação do Ivan Cabral; vou olhar o endereço.
Quando penso na utilização desse tipo de material em aulas de redação imagino que, além de instrumento de mensuração de quanto o aluno está inserido no contexto, ele serve como ponto de partida para o desenvolvimento do tema e mais, exercita a criatividade. Nem tudo o que se "lê" é texto, nem tudo o que se intui está nas entrelinhas.
ResponderExcluirE o quase lúdico incentiva e descontrai, escondendo a "linha" que separa trabalho e brincadeira.
Salve, salve, Adhemar! Ótimas observações; abraço, querido leitor!
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