quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Agilidade ou morosidade da máquina pública na mira do cidadão


A afiada motoserra transforma em toras o que era a antiga tipuana; o sacrifício foi necessário em razão do temporal que assustou a região- Mercês, Curitiba, arq. pessoal
No no dia 12 de fevereiro? Aquele temporal com cara de tufão passou pela Rua Marcelino Champagnat e arredores e causou muitas preocupações, meu caro leitor. Na conta do prejuízo, as telhas da lavanderia aqui de casa voaram e a mais próxima tipuana vergou para a rua. A ameaça da árvore cair sobre os veículos e pessoas que transitam dia e noite no trecho era evidente; virou notícia, inclusive na tevê local. A  frondosa árvore fazia sombra à entrada de casa e o seu corte foi uma necessidade lamentável, pois com a velocidade do vento a espécie levantou as raízes e abriu uma cratera na calçada. Na foto destacada acima, a última parte da tipuana recebe os cuidados da motoserra afiada nas mãos do funcionário municipal.

O corte sumário da tipuana e a coleta do lixo verde aconteceram, mas...
Acompanhei todas as providêncais de pertinho: desde as consequências do temporal e as medidas envidadas pela Prefeitura de Curitiba para retirar o lixo verde da rua e liberar a livre circulação, mas ainda não estou satisfeita. Hoje, por exemplo, faz uma linda manhã de sol; é uma ótima ocasião para que as equipes de poda e coleta do lixo verde ajam em concertadas providências e prevenção às quedas de troncos ou árvores nas vias públicas da cidade. As demandas preventivas continuam.
 
 A beleza resultante do frondoso arvoredo na Marcelino Champagnat não poderá guardar, entretanto, qualquer perigo aos transeuntes-  Mercês, Curitiba, arq. pessoal
Quem conhece a região sabe o quão bonito é o panorama com o arvoredo a formar uma espécie de cobertura verde, mas o perigo ronda, independente dos temporais. Galhos altos que estão entrelaçados e a abundância da erva de passarinho enfraquecem os troncos das tipuanas; eles ficam encharcados e pesados quando chove bem forte. Já está na hora da vinda de um técnico da secretaria ambiental à região; ele precisa sair do gabinete e enfrentar as ruas de Curitiba em inspeção e conversa sobre a iminente e perigosa queda dos galhos. É necessário ouvir as vozes dos moradores atentos, inclusive, dos demais bairros da cidade.

A Marcelino Champagnat é rota dos expressos ligeirinhos; eles passam lotados de  passageiros e em alta velocidade mesmo nos dias de chuva forte e ventania. Alô, PMC? - arq. pessoal
Hoje? Mais uma vez, fiz outra chamada com duplo propósito para o 156.  O primeiro? Registrar, sob o protocolo de nº 4718469, a minha preocupação com o estado das numerosas tipuanas. O segundo? A coleta do lixo verde deixado ao lado do terreno abandonado, onde outrora tínhamos o antigo prédio da Tuiuti. É impossível não vê-los, caro leitor, mas um gande número de galhos intercepta a passagem do pedestre, no lado esquerdo da rua, desde o dia 12. O protocolo é o de nº 4718468  

Observar, atentar aos perigos, pedir providências e aplaudir as medidas em atendimento aos reclamos são atitudes ao alcance de um cidadão atento, portanto, não tenho constrangimento algum em evidenciá-las e exigir as providências das autoridades, inclusive  nas redes sociais, espaço repleto de viabilidades e poderes comunicativos. O bem-estar e a segurança nas vias públicas estão no topo dos nossos direitos - e a máquina pública tem o dever de atender com agilidade às necessidades apontadas pelo cidadão. Você concorda comigo, meu caro leitor?

Sobre o temporal do último dia 12, leia o que  noticiou a Gazeta do Povo, também.
  
Até a próxima!

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