quinta-feira, 26 de abril de 2012

Segurança estudantil em questão


Clique na foto e observe as saídas (em vermelho); elas saem para o abismo! -  Curitiba, Campus Ecoville da UTFPR, arq. pessoal
A minha filha estuda na UTFPR, ali no Campus Curitiba, mas às sextas-feiras tem o dia inteiro de aulas, lá no Campus Ecoville. Estou ainda mais preocupada, caro leitor, com a questão da segurança estudantil, principalmente depois de ler a reportagem Saídas de emergência da UTFPR levam estudantes a "precipício"  (Anna Simas, Gazeta do Povo, 21 de abril de 2012)


Sabe o que fiz no domingo passado? Passei por lá e com a ajuda da câmera do celular eu trouxe a foto acima. Ontem? Deixei uma queixa à Ouvidoria da escola, afinal, a quem delego a segurança da minha filha, ainda menor, no momento em que está no interior das instalações da UTFPR? A sede Ecoville foi ocupada pelos alunos, professores e pessoal adminstrativo sem a liberação segura do Corpo de Bombeiros em razão do programa de expansão de vagas do Reuni? Então, a conceituada instituição é conivente com a insegurança escolar. Será que discorda de mim, leitor? O que faria se tivesse um filho ou filha, lá estudando?

A burocracia, a demora no processo licitatório e o afã pelos dados numéricos no campo da educação pública não podem esconder a gravidade do problema da segurança estudantil. Diante de uma tragédia, então, como ficamos? Será que passivos e coniventes? A atribuição das responsabilidades é a nossa primeira atitude. Autorizar a ocupação de um espaço escolar antes da conclusão da obra é uma saída desesperadora; será que faltou planejamento?


Até a próxima!

2 comentários:

  1. Muito boa essa matéria sobre as 'portas precipício', peço a permissão de mencionar e reproduzir n'O Lápis Verde.
    Outrossim agradeço seus elogios, os quais julgo indevidos; mas que, sem falsa modéstia, muito me fizeram feliz.
    Aproveito o ensejo e retribuo a lisonja para com esse maravilhoso blog, o qual me faz lembrar que existe vida inteligente na web, muito além dos atos defenestráveis que a idiossincrasia popular insiste em replicar à exaustão.

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    1. Mencione livremente a matéria, Marcelo; é uma honra trocar informações com você e aparecer no seu O Lápis Verde. Estamos, assim, empatados: acertamos o passo e o olhar mútuo às disposições blogueiras. Tim-Tim!!!


      A reportagem da Gazeta do Povo(Anna Simas, 21/4/2012)evidencia uma grave questão; sinceramente, fiquei feliz ao constatar a atenção que você dispensou ao tema da segurança estudantil.

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