segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Eleição para vereadores e prefeitos no Brasil


                     Ó pátria amada,
                     Idolatrada,
                     Salve, salve!

(estribilho do Hino Nacional; letra de Joaquim Osório Duque Estrada e música de Francisco Manuel da Silva)

Vem aí em 2012 a eleição para prefeitos e vereadores dos 5.564 municípios brasileiros, segundo o IBGE. Eu já estou de olho na movimentação, especialmente na das raposas da política, sempre alvoroçadas em busca de uma boquinha para si ou para  bem acomodar parentes, em descarada ação que favorece o culto da parentela nos cargos públicos. Em meio ao movimento costumeiro, denominado de convenções partidárias, rolam muitos conluios e combinados inadmissíveis. Uma tristeza.
Mapa do Brasil- Imagem: Google

Não reelejo a nenhum candidato. Voto apenas uma vez em qualquer aspirante a cargo público. Gosto apenas de mandato único, uma vez que atividades públicas são remuneradas com os cofres do governo. Candidatos eleitos provam do gostinho do poder e não querem mais abrir uma porta, receber tratamento comum ou sair de casa todos os dias para trabalhar como eu ou você, (e)leitor. Ficam bem acostumados aos salameleques, aos favores da máquina pública e fazem da política um trampolim profissional. Eu detesto avistar a cena.

Requisitos essenciais- Penso que a conduta éticapreocupações coletivas e domínio da leitura e da escrita constituem três características determinantes em um candidato político. Nem partido ou apadrinhamento regularão a minha escolha. Você também pensa assim, leitor?

Perguntas básicas - Será que você lembra em quem votou para vereador e prefeito nas eleições anteriores? O que os seus candidatos fizeram? Será que cumpriram as promessas de campanha? Em quatro anos de mandato é possível deixar o nome na história do município. Alguns deixam marcas vergonhosas, sempre atreladas à corrupção, insensibilidade às questões coletivas, entre outras decepções. Detesto, quando renunciam ao cargo, porque estão de olho em outro, de alcance de poder maior, tal como o de deputado, governador ou senador. Exemplos não faltam.

Que tal? - De nós depende a mudança. Faço-lhe desde hoje um pedido: vote, mas não reeleja, meu caro leitor. Elimine as repetições; elas aspiram as benesses patrocinadas pelos cofres públicos. Faça valer a sua outorga; não troque o seu voto pela cantilena insuportável que sai da boca de um oportunista da política.

Até a próxima!  

2 comentários:

  1. Excelente post professora! Só discordo em um ponto: a questão da reeleição. Acredito que não merecem ser reeleitos apenas os políticos que nada fazem ou fizeram pelo povo (não falo do assistencialismo que alguns, em especial radialistas, praticam). Eu, por exemplo, há anos voto nos mesmos candidatos para deputado (estadual e federal). Acompanho diariamente, ou pelo menos semanalmente, a "performance" deles através dos sítios da Câmara e da AL, através de e-mail e através de redes sociais. São deputados pelos quais eu "boto a mão no fogo" pela seriedade e por tudo o que sei que fizeram pelo povo. Em contrapartida, estarei, à partir do ano que vem, lançando uma campanha (modesta, claro) para não reeleger vereadores de Curitiba. Principalmente os que votaram {a favor de terem seus vencimentos aumentados em 28% na data de ontem. A matéria com os nomes está disponível na gazeta do Povo de hoje. Um abraço

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  2. Conte com a minha ajuda para divulgar a sua campanha.

    A nossa discordância com relação à reeleição não nos afasta da atitude combativa; os parasitas na política sairão de cena, graças ao eleitor atento, não é mesmo, Bruno?

    Abraço.

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