A charge do Paixão (Gazeta do Povo, 9 jan. 2011) reúne tudo, não é mesmo, leitor? Sou fã incondicional do traço, da composição de cores e da articulada crítica empreendida pelo talento objetivo do Ademir Paixão!
Lula na escola -Uma das grandes críticas feitas ao ex-presidente Lula incidia na sua pequena escolarização; se eu pudesse sugerir ao cidadão Lula eu lhe recomendaria: matricule-se em uma escola pública de São Bernardo do Campo! A providência seria útil em todos os sentidos, porque o ex-político conseguiria vivenciar situações que nenhum manda-chuva de gabinete imaginou experimentar, além, é claro, de redimensionar o tempo futuro. Aprender a aprender é uma atitude invejável; apenas os sábios a empreendem diariamente.
Sugira outras atividades - Alguma outra sugestão sem ironia para o ex-presidente, leitor? Na minha lista, além da matrícula na escola regular incluo: um curso de inglês , a redação de um livro de memórias e um blog; um quarteto de providências, portanto, para bem ocupar o tempo de quem foi alvo de duras críticas, procedentes ou improcedentes. São sugestões sinceras, sem ironia alguma. Estabelecer bons exemplos de cidadania, inclusive aos filhos, são atitudes imprescindíveis para obter o respeito e o apreço sincero dos que nos oportunizam a convivência, concorda comigo, leitor?
Até a próxima!
Alí pelo Largo da Ordem
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Ontem à tarde na região do Largo da Ordem, tem os que confraternizam, os
que abraçam, os que desenham, os que fazem um som e os que curtem isso...
Há 4 semanas
Um dos grandes desafios da escola pública é tornar-se interessante aos seus alunos.
ResponderExcluirSinceramente, seria um ótimo exemplo. Em todo caso, ironias à parte, não creio que ele, Lula, tivesse relevantes conhecimentos a adqurir, nesta altura da vida, numa escola pública de São Bernardo, ou em qualquer outra. Se ele não fez mais e melhor pela escola pública, por falta de conhecimento e de saber o que lá se passa é que não foi.
Lula não serve de medida nem de exemplo para isso. Ele não é uma pessoa comum. Ele chegou onde chegou e fez o que fez (e, gostemos ou não, fez muita coisa boa) sem passar pela escola. O que todos nós devemos enfatizar aos mais jovens é que isso não vale para os mortais comuns, normais. Só os gênios conseguem algo sem frequentar uma boa escola. [Sim, claro, se ainda por cima tivessem tido uma boa escola poderíamos esperar muito mais...]
Dessas opções, ficaria com o livro de memórias sinceras, devidamente revisado. Ele, certamente, teria muito a nos contar. Mas, imagino, não deixaria que publicassem antes de decorridos uns cinquenta anos de sua morte. Seria nitroglicerina pura!
P.S. Respeito a charge [excelente como crítica e fina ironia], mas engana-se quem pensa que Dona Marisa nada fez no Palácio nestes anos todos, especialmente no primeiro mandato. A história um dia ainda contará.
Obrigada pelas observações, Alex.
ResponderExcluirOlá, Profa;
ResponderExcluirVi o próprio (ou própio, desculpe, não pude evitar)Lula dizer que teria tempo para frequentar a escola. Acho que seria interessante, pois apesar de toda a experiência acumulada, sempre há o que apender, além de tirar mais um trunfo ou frase feita do discurso dos opositores.
Oportuníssimo comentário, Adhemar; bem consoante ao que refleti acima.
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