Parar para avaliar e reavaliar as próprias ações não é prática comum; deixamos sempre para depois e depois. - Imagem de arquivo do meu cel. |
Tive que eliminar os nomes dos que faleceram, trocar o endereço dos que mudaram de cidade e muito mais os números dos telefones, prática comum nesses dias de grande insatisfação com as operadoras de telefonia. De todas as alterações feitas confesso, a que mais senti foi abolir os nomes de Vicente e Maria, um casal de idosos, muito queridos que conheci na minha temporada estudantil em Campinas. Ele, dedicado jardineiro; ela, uma rainha do lar e da prática do Bem. Gente da mais alta estirpe nas relações humanas.
Fiquei aqui imaginando... quando eu também provocar alterações nas agendas dos parentes, amigos e conhecidos, em razão não apenas da mudança de endereço ou telefone, mas também diante da inadiável morte. Que sentimentos eclodirão nos que retirarem o meu nome da lista? A maioria de nós não pensa nisso, não é mesmo?
Quando se está enferma há tantos pensamentos na cabeça; eles ao menos serão úteis diante da dinâmica da vida, porque entre o nascer e o morrer os dias são nossos, mas nem sempre nos apercebemos da necessidade de bem vivê-los, o que envolve os sentimentos que despertamos nas pessoas com as nossas atitudes.
Até a próxima!
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