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| Imagem reproduzida via Google |
O tema do plebiscito quanto à divisão do Pará retorna ao NaMiradoLeitor. Perguntarei a alguns tuiteiros, costumeiramente expressivos com relação ao tema, quais os argumentos que têm para o SIM ou para o Não à consulta popular, a ser realizada no próximo domingo, dia 11.
A minha intenção - Até domingo - se o leitor paraense e interessado no tema colaborar comigo - recolherei um bom número de comentários. Será uma apuração modesta, de professora blogueira interessada em oferecer dados reais aos meus alunos de redação. Interessa-lhe acompanhar, leitor?
Tenho a segunda-feira repleta de compromissos com vestibulandos, mas à noite voltarei aqui para levar a conversa adiante. Opiniões contrárias ou favoráveis fazem a roda ativa do tema girar. Argumentos assentados na clareza expositiva e fundamentação objetiva serão bem-vindos.
Até a próxima!
Já tive oportunidade, em várias ocasiões, de manifestar-me contra a divisão do Estado do Pará, pretendida por um segmento que - na minha visão - almeja galgar projeção às custas das desventuras do povo paraense por anos seguidos, resultantes de vários governos ( estaduais e federais ) que usaram as riquezas do Pará para viabilizar outros interesses, deixando ao Estado as migalhas. Vejo, com tristeza, os adeptos do SIM "baterem" no atual governador paraense como se só ele fosse o responsável pelas mazelas existentes, da mesma forma que tentam induzir os eleitores a imaginar que, com a separação, os problemas estariam resolvidos.
ResponderExcluirNão custa recordar, por exemplo, o Estado do Amapá, que foi território paraense, tornou-se Território, os problemas continuaram e, então, "brigaram" para tornar-se Estado. O resultado....... os mesmos problemas aumentados e anos a fio pendurados nas verbas federais para sustentar um Estado pobre.
Vejo, também, a sede de políticos na criação desses novos Estados, por ser a via que passariam a trilhar objetivando viabilizar suas ambições pessoais, eis que entre eles há elementos notoriamente rotulados de Ficha Suja, com inúmeros processos na Justiça.
Sou nascido em Alenquer, oeste do Pará, e conheço de perto as carências e as necessidades dessa região, mas diante do quadro que HOJE se apresenta decidi que votarei, no plebiscito, contra o esquartejamento do Pará. Sei que, no futuro, esse desmembramento deverá acontecer, mas somente quando surgirem pessoas que verdadeiramente queiram o bem coletivo.
Que tal condicionar a esses políticos atuais e seus parentes a abdicarem do direito de se candidatar a qualquer função pública por vinte anos ? Penso que novos Estados só deveriam ser criados com gestores técnicos em administração pública, primeiro como Territórios e, após verificada sua viabilidade, o novo Estado nasceria.
Excelente argumentação, Onizes; aguardarei outras, afinal, a palavra dos paraenses votantes com consciência dos fatos e das articulações políticas é vital.
ResponderExcluirGrata pela contribuição esclarecedora com relação ao NÃO à divisão do Pará.