sábado, 11 de setembro de 2010

Movimentar-se com liberdade absoluta

Hoje acordei cedo e saí para uma caminhada. Sem dar ponto sem nó, logo aproveitei para deixar os DVDs, alugados na antevéspera, ali na caixa de coleta da locadora. Sou fã absoluta de filmes na telona, mas assisti-los em casa é muito agradável, sobretudo porque fico livre daquelas conversas insuportáveis de quem não aprendeu a se portar em público, enquanto a cena roda simultaneamente, lá na frente.

Como é bom poder sair de casa e caminhar com a mais absoluta liberdade, foi o que pensei enquanto ampliava o caminho de volta para casa. Andar, observar, comparar, pensar articulando temas, examinando problemas e juntando as peças na cabeça, em solilóquio produtivo. Abençoadas ações, caro leitor!

Arredores no bairro Mercês, em Curitiba, setembro, 2010

Lamentei,entretanto, mais uma, vez ter saído sem a máquina digital, cuja bateria ficou carregando as pilhas em casa, caso contrário eu teria registrado a movimentação de operários entrando com apetrechos no terreno, onde ficava o antigo prédio da Universidade Tuiuti, assim como os cavaletes com propagandas de políticos, ali jogados e quebrados, na esquina da Av. Cândido Hartmam, bem como a continuada e linda florada dos ipês pelos bairros desta Curitiba, hoje ensolarada e levemente friazinha.

Voltarei mais tarde; preciso colocar em ordem algumas providências e diminuir as apreensões com as atuais contigências da minha mãe, do alto dos seus 91 anos, ora em célere dependência em todos os sentidos. O leitor habitual do Na Mira compreenderá a extensão e gravidade desse momento - e, se você ocasionalmente aparece aqui poderá dimensionar as preocupações de uma filha distante geograficamente da mãe.

Até a próxima!

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