domingo, 25 de julho de 2010

Versão impressa ou digital dos jornais?

Você costuma ler jornais logo de manhã? Antes, há cerca de um ano e meio, eu não passava os dias sem os meus jornais impressos, mas agora estou voluntariamente refém da versão digital, embora sempre compre edições impressas na banca, sobretudo, quando reúnem textos auxiliares ao meu trabalho com as aulas de redação - ou quando viajo. Adoro ler dentro do ônibus ou do avião. Os impressos são companheiros dos que viajam e aguardam o tempo passar.

Fatores determinantes - Economia e praticidade determinaram a minha escolha pela leitura digital dos jornais, quando a rotina semanal é estabelecida. Mantive durante muitos anos  com enorme satisfaçao a assinatura com dois jornais, mas fui adotando, aos poucos, uma atitude mais seletiva e hoje escolho os textos que desejo ler na tela do computador.

A minha preferência - Sinto que a leitura digital dos jornais veio para ficar, você concorda comigo? Hoje, por exemplo, estou longe das bancas de revistas, mas já li tudo o que desejei na versão digital oferecida pelos jornais. Opção sedutora, sem dúvida alguma.


Em trânsito - Na na volta para casa farei nova postagem, quando atualizarei as indicações aos novos blogs que dinamizarão a página durante a semana que hoje inicia e coloca um ponto final nas minhas férias.

Impressos ou digitais -  Que tal deixar uma indicação sobre a sua preferência no modo como faz a leitura dos jornais? Impressos ou digitais? Justififique.

Até mais...

4 comentários:

  1. Eu sou do tempo do jornal impresso. Ainda prefiro, sempre que posso, ler em papel.
    Mas está cada dia mais difícil. Aqui em Brasília, os jornais locais raramente merecem a leitura, com exceção de um ou outro articulista (como o Alexandre Ribondi). Ficamos, então, condicionados a buscar os do Rio e de SP, que muitas vezes são distribuidos com atrasos.

    Fui assinante da Folha, por anos. Não compro mais nem em bancas. Leio na Internet os que lá escrevem e que me interessam (e são muitos, ainda, como o Gáspari, o Calligaris e outros articulistas da última página da Ilustrada).

    Anda, a FSP, fora do meu gosto. Muito panfletária (de fazer inveja aos antigos tempos do Estado), além de ter passado por uma reforma gráfica que a deixou horrorosa. Diminuiu os textos em benefício do aumento do tamanho das letras, da quantidade de gráficos e fotos. Pra não falar nas mudanças da linha editorial após a morte de seu fundador, o sr. Frias.

    São os novos tempos, bem sei. Não há nada que nós, simples leitores, possamos fazer. Nós, os dinossauros que preferimos ler em papel, estamos numa transição. Gostamos do que teremos cada vez menos. E os que virão depois da gente já estarão acostumados com a rapidez e as facilidades da leitura em meio digital.
    Não abro mão, porém, ainda, de duas leituras em papel: do suplemento do Valor às sextas, e da revista Piauí. Eventualmente, também da edição local do Le Monde Diplomatique e Caros Amigos.
    Eu preferia um mundo mais lento e ainda escrito em papel, mas tudo muda, tudo avança, pro bem ou pro mal. E precisamos andar, porque atrás vem gente!
    Bom domingo.

    PS: Hoje, seletivo e cheio de atividades, não comprarei nem o Estadão.
    Sigo o conselho de MSN: leitura de jornais aos domingos, se não cuidarmos, toma nosso tempo da leitura de coisas mais importantes e prazerosas.
    Depois que li o "Herdando uma Biblioteca", comecei a questionar alguns hábitos que tenho, ainda...

    PS2: Resistirei até o fim. Leitura em papel, do que ainda existir, só vou deixar de fazer quando não houver mais nada. Ou quando eu mesmo não mais estiver por aqui.

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  2. Eu também sou do tempo do impresso, mas tudo é agora como você mesmo confirmou, Alex. Quando interessa buscamos o impresso, mas a disponibilização da versão digital nos faz ficar ainda mais seletivos. Sorte a nossa que conhecemos os bons tempos de tudo.

    Grata pelo simpático interesse em comentar as suas impressões e costumes relativos à leitura, caro leitor; sinto falta dessa conversa, regada a informes ilustrativos e reveladores da vida construída aí do outro lado da tela.

    Alguns leitores, tais como o Adhemar, o Onizes, o Valdir, a Doris, a Marcellitta e, agora mais recentemente, a Bê, fazem falta, mas o tempo para interagir é relativo. Uma hora aparecerão.

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  3. Sou leitor do jornal impresso há uns 50 anos, que é minha rotina diária até hoje. Gosto de folhear as páginas do jornal, já sabendo que esse ou aquele caderno está com os assuntos que chamam minha atenção. Deixo de lado, por exemplo, cadernos com notícias policiais e aqueles com futilidades e informações da vida aristas da TV. Não tenho essa curiosidade de saber que fulano fez isso ou aquilo, que descasou, que viajou, etc. etc. Isso não soma nada.
    Não desprezo totalmente versão digital, a que recorro se algum fato merecer que busque o computador para alguma ação imediata.
    Como meu trabalho é totalmente informatizado, começo e termino os dias na máquina vendo e trabalhando com dados, emitindo relatórios, acessando e respondendo emails, etc. etc. No fim do dia, quero distância dessa geringonça que passou a fazer parte da nossa vida de forma avassaladora.
    Estou num processo de impor a mim mesmo uma censura de não ir para o computador ao chegar em casa e minha meta é estabelecer uma rotina de limitar esses acessos ao indispensável.
    Que fique claro que não sou contra o computador, sou contra esse atrelamento compulsivo a que muita gente se queda, o que chega a ser um vício. É perfeitamente possível conciliar as coisas e ter a máquina, se necessário, como aliada.

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  4. Oportuníssimas considerações, Onizes; obrigada. Ontem, enquanto vinha para Curitiba a leitura dos jornais e revistas, dentro do ônibus, contribuiu ao deleite e descontração da viagem. A palavra determinante nesta vida é, sem dúvida alguma, EQUILIBRIO. Quem souber ajustá-la à rotina certamente será mais organizado, feliz e integrado às necessidades em geral.

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