sexta-feira, 18 de junho de 2010

O bom exemplo dos pais

O bom exemplo nos diversos setores da vida é sempre decisivo. Concorda comigo, prezado leitor? Os  resultados de sucesso obtidos com a ação efetiva dos verbos ler, economizar, reciclar, plantar, planejar, amar, ajudar, estudar, comparar, compartilhar, indicar e divertir entre outros ações de alcance coletivo são incontestáveis.

O exemplo familiar -  Crianças e jovens precisam de bons exemplos, mas  quando eles começam em casa o resultado é sempre muito satisfatório. No caso da leitura - Meus Deus!! - não há como negar que o exemplo familiar é vigoroso. Pais que leem jornais, revistas, têm o hábito de frequentar bibliotecas, livrarias e sebos e não escondem o prazer de ler nem precisam ficar na cola das crianças ou dos jovens. O porquê do envolvimento sedutor fornecido pela leitura é o maior incentivador. Leia o Livros só mudam  pessoas. Recomendo a reflexão.

A prática na escola - As evidências da familiaridade com a leitura sobressem nas experiências de escrita dos estudantes.  A convivência com a leitura lhes arregimenta qualidade à produção dos textos. Não tenho dúvida alguma, porque constato os resultados a todo momento no meu curso de redação.

Começar já, já  -  Aos que não receberam incentivos exemplares em casa ou na escola há um ultimato, caso desejem fazer bonito na hora da prova do vestibular, na redação das monografias, dissertações ou nos diversos concursos públicos: ler. Começar e avançar pelos diversos tipos de impressos. A roda de exigências no vestibular e no mundo do trabalho busca com avidez os leitores. Não duvide.

Espaços de aprendizado - O jornal, a revista, o livro e as páginas fartamente disponíveis na internet deverão ficar na mira dos que precisam arregimentar qualidade ao que redigem. Não há meio caminho.

Pergunta básica  -  Participe e interaja.                       

                                                   HÁ ALGUÉM QUE TENHA EXERCIDO GRANDE INFLUÊNCIA NA SUA VIDA DE LEITOR?

A minha experiência - A lembrança mais antiga de leitor que eu guardo é a do meu falecido pai a folhear atentamente os cadernos dos antigos e já extintos jornais A Folha do Norte, O Imparcial e a Província do Pará. Culpados desse gostar de ler e de escrever.









O poderoso exemplo -  Tenho a espetacular e incomum experiência de convivência com 10 irmãos, além de um numeroso grupo de sobrinhos. Na minha casa o jornal, a revista e o livro passavam de mão em mão. Antigas revistas em quadrinhos, fotonovelas, romances, livros de crônicas e poemas e tudo o mais abasteciam a troca alegre de impressos no interior da  família. Ficamos literalmente familiarizados com o sentimento de prazer pela leitura. Enorme e decisiva influência na vida de todos os membros. A tirinha do Laerte é muito boa nessa análise.

Sugestões  - Além do bom exemplo em casa, é decisivo não deixar de:

*  Levar as crianças às bibliotecas públicas e incentivar a frequência regular à biblioteca escolar. Aliás, você, que reside em Curitiba já visitou a biblioteca da escola onde seu filho estuda? Fez a sua inscrição de leitor, por exemplo, na Biblioteca Pública do Paraná ou no Farol do Saber, presente ai no bairro?

* Presentear crianças e jovens com uma assinatura de jornal ou revista ou ainda um vale-compra para a livraria.

* Levar as crianças e os jovens às feiras de livros. Aqui em Curitiba a feirinha de livros novos e usados, encontrada aos domingos e feriados, está em destaque na foto que fiz em um alegre passeio com minha pequena família pelo Largo da Ordem.

*  Frequentar livrarias; acompanhar os lançamentos; participar de eventos ligados à leitura.

A ilimitada oferta de leitura patrocinada pela internet não equivale ao bom exemplo familiar, embora constitua coadjuvante espetacular; se os pais são leitores, os filhos certamente apreciarão impressos, independente do formato que apresentem.

Não há culpados nessa queixa evidenciada pela crise de leitura. Nem o preço dos livros, nem acervos pobres, mas sim a falta do bom exemplo de leitores.

Com a leitura, logo vem a seleção dos títulos, que surge com a familiaridade no trato com os impressos. A informação e exigência crescem simultaneamente. Entra o leitor atento, perspicaz e crítico e sai a  envergonhada mediocridade. Abrir a porta à leitura é com o exemplo. Incontestável, concorda comigo? Na ausência do exemplo dos pais, entra a atuante escola com práticas exemplares de leitura, mas este é um tema para outra postagem.

Até a próxima!

3 comentários:

  1. A força do exemplo é enorme e evidente. Apesar disso percebo que boas plantas surgem em terrenos improváveis. Ainda no começo dessa semana tive contato com uma jovem cliente - 14 anos - que estava carregada de livros e nenhum deles era obrigação para trabalhos escolares. O interessante é que ela vem de uma família que dá bons exemplos mas não guarda o hábito da leitura.
    Notei também que a capacidade argumentativa da jovem está bem acima do que seria de se esperar para a sua faixa etária e é obvio que não é por acaso. Vejo que ela está fundando alicerces sólidos para o êxito nos vestibulares ou exames futuros.
    "Viva Saramago"!

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  2. Sim, Adhemar. Há de se considerar atentamente a excepcionalidade de casos semelhantes ao que você relatou. "Viva Saramago", também!

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  3. Concordo plenamente..minhas primeiras lembranças ao ler seu texto foi justamente as da infância,meu velho pai tinha por hábito uma breve visita na banca de revista, que maravilha rs chegando lá ele dizia: Pode escolher! Era a festa estabelecida.E até hoje a amizade pelos livros e revistas nunca acabou.Como já dizia alguém muito sábio "Quem lê nunca está só". abrs.

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