sexta-feira, 18 de junho de 2010

Saramago vive no leitor

Quando morre um escritor do quilate de Saramago a comoção é grande, sobretudo, entre os seus ávidos leitores. Compartilho do sentimento de iminente saudade do escritor. Em comentário enviado ao jornal FSP  sugeri aos demais leitores uma atitude de extremado amor à leitura: a doação de títulos da autoria de Saramago às bibliotecas públicas. Nada mais amoroso e solidário do que repartir com os demais um pouco do muito do prazer que o escritor português nos ofereceu com a sua obra em palavras.


Um grande escritor é imortal - Muito ainda se escreverá sobre Saramago. Eu mantenho o sentimento de respeito ao rol de reflexões compartilhadas em palavras impressas e uma certeza absoluta de que ele apenas descansou; a sua obra permitirá que o escritor viva aqui, ali, hoje e amanhã, enquanto um leitor folhear os seus livros e se encantar com o vigor dessa escrita absolutamente poderosa.

Foi do Washington Araújo, no Observatório da Imprensa, o texto que mais gostei de tudo que li hoje sobre Saramago. Compartilho com você O homem que dizia não.


Atenção redobrada, prezado leitor:
 
1-  A imagem acima foi captada da internet.
 
2- Um dos blogs do jornal O Estado de S. Paulo fez uma proposta bem interessante: a reunião de trechos favoritos, selecionados pelos leitores. Aqui, ainda em construção; participe.
 
 
Até a próxima!

2 comentários:

  1. Excelente texto do Washington, evidencia grandes características de um ícone como poucos, mostra que o gênio transcende qualquer posicionamento ideológico ou religioso. Mas acho que, apesar da bela analogia poética, os semeadores de ideias serão sempre intransitivos para o ponto final, são melhor acompanhados pelas reticências.

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  2. Sim, Adhemar; os sinais de pontuação estabelecerão as naturais costuras entre o que Saramago escreveu e o que seus leitores depreeendem. Gosto muito também das reticências. Bingo, prezado leitor!

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