terça-feira, 17 de abril de 2012

Ontem, hoje e o amanhã? Nas nossas mãos


O amanhã em potencial- arq. de A. Martins, cedido ao NaMiradoLeitor
Já olhou o seu arquivo de fotos no computador ou abriu aquela tradicional caixa de fotografias impressas e ficou com saudade daquele tempo, ali retratado? Eu já; muitas vezes. Ela está na prateleira, ao lado da minha cama, sempre ao alcance das minhas mãos. Quando bate a saudade ou a introspecção aporta, eu nem hesito em alcançar a época querida e remexer as lembranças buscando mais força para olhar em direção ao amanhã, quase todinho nas minhas mãos e atitudes. Quem já viveu tamanha emoção sabe que não é qualquer coisa; é intensamente humano.

O temor de não mais viver o nosso cotidiano amanhã é real; algumas pessoas costumam ignorá-lo, mas ele está ali, a cutucar os nossos mais recônditos pensamentos. Eu ando, caríssimo leitor, com as lembranças queridas sempre muito próximas, mas tenho o hoje inteirinho na minha frente para bem vivê-lo - e o amanhã, bem, dependerá do que eu fizer para chegar até lá. Quer os meus exemplos? Hoje: blogar, caminhar, preparar o almoço, vender aulas de redação, corrigir redações on line e concluir uma tarefa de escrita autoral; entre uma e outra atividade, um montão de surpresas e ajustes. Tempo presente. Amanhã: blogar, vender aulas, caminhar, vender aulas novamente, elaborar propostas de redação para vestibulandos, corrigir cadernos, passar na locadora e pegar um dvd e preparar o jantar. Novamente, entre uma e outra atitude, inúmeras surpresas e ajustes. Tempo futuro.

"Temores abrandados...o amanhã será pleno"- G.Arantes- arq. de A. Martins, cedido ao NaMiradoLeitor
Há, entretanto, quem interfira criminosamente no nosso hoje e no amanhã; não pensa nas crianças, nos idosos e nos sem defesa oficial e encurtam o nosso tempo de vida feliz: os que roubam a merenda escolar, os que subtraem o direito de aprendizado de um estudante, os que inviabilizam o direito à manutenção da saúde, os que destroem os sonhos, os que enganam calculadamente, entre outras vilanias e torpezas. São os vilipendiadores! É preciso agir coletivamente e ficarmos atentos às manobras desses vilões.

Abramos os jornais e reconheceremos os ladrões do tempo feliz. Títulos eleitorais, atividades profissionais conexas, redes sociais, educação e apoio legal consciente são nossos passaportes de defesa e alforria, caro leitor. Tempo condicionado.


Até a próxima!


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