De generosa beleza;
Nossa casa e nossa mesa,
E dos filhos que criamos.
De manhã, mal acordamos.
Louvamos a natureza;
em cantos também se reza:
Eis porque tanto cantamos!
Todos, de um modo ou de outro, sempre voltamos para casa - Praça 29 de Dezembro, Curitiba, arquivo pessoal |
Vamos depois, campos fora,
Chamando a fonte que chora
Refrescando a luz em brasa.
Mas nada igual à alegria
De voltar, ao fim do dia,
Ao seio da nossa casa!
(Antonio Correia de Oliveira, Canção das Aves)
Triste é pensar que muitos homens e mulheres neste mundo não têm como voltar para casa. Alguns, diante da imprevidência, limites das oportunidades ou motivos tão diversos, dependem de nós, do governo e da solidariedade para repousar a cabeça, em abrigo noturno. Creio que o atual governador de Manaus, a capital amazonense, não conhece a dimensão universal dos versos lusitanos acima. Entenda melhor examinando a reportagem Em bate-boca, prefeito de Manaus manda...,(Kátia Brasil, Folha.com)
Até a próxima!
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