segunda-feira, 16 de agosto de 2010

(In)consciência política juvenil

Bom dia!

A qualquer hora encontro mais jovens circulando pelas ruas de Curitiba; quem atenta à população juvenil que irá às urnas?

Você sabe quantos jovens com 16 anos de idade irão às urnas em 2010? Eu não sei, mas gostaria dessa informação, porque suponho um expressivo percentual de eleitores. Você já viu, ouviu ou leu  que algum candidato interagiu com eles? Eu não, mas hoje li  a reportagem Jovens em campanha (Folhateen, FSP, 16 agosto 2010) e fiquei pensando nos motivos que eu teria para votar em alguém, se ainda tivesse essa idade.

 Benett, na FSP, 16 de agosto 2010

Trago uma dupla de questões voltadas não apenas ao jovem leitor , mas também ao costumeiro interlocutor do Na Mira, mais amadurecido, leitor dos jornais e revistas e participante ativo nas mídias sociais.

> Será que adolescentes estão suficientemente preparados à escolha de um presidente para o Brasil? 

> Você conhece ou participa de algum comitê político juvenil envolvido com a campanha para governador e presidente?

Uma das promessas das campanhas políticas na mira do jovem eleitor? Será? - http://waldezcartuns.blogspot.com/



Imaturidade desconsiderada  - Nenhum dos meus jovens alunos parece estar suficientemente envolvido com o tema da política; diante do assunto - ah!... - eles costumam rir e ironizar de tudo, o que fortalece em mim a ideia de que a imaturidade juvenil é um filão, ainda pouco explorado pelos políticos profissionais. Falar ao jovem eleitor certamente renderia muito nas urnas, mas a subestimação é grande, pelo menos parece, concorda comigo?

Adjetivação necessária - Você costuma conversar com jovens ou adultos sobre política local e nacional? Qual a adjetivação das conversas estabelecidas formal ou informalmente? Irônica, entusiasmada, confiante, esclarecedora ou desesperançosa? Adjetivos são poderosos termômetros apreciativos; eles ajudam a formar opinião, portanto, a escolher bem ou mal um presidente, um governador, prefeito, senador, deputado e vereador a qualquer tempo, região ou contingência. Ontem, meu caro leitor, li uma conversa esclarecedora para assinantes, na coluna do Guilherme Fiuza sobre a Nossa política (Epoca, nº 639, 15 de agosto). Recomendo.

Até a próxima!

9 comentários:

  1. Oi professora, mais uma vez fico bastante grato, abraços!!

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  2. Gratidão mútua, Waldez; não é todo dia que um cartunista talentoso aparece aqui para agradecer o merecido reconhecimento.

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  3. Doralice,bom dia tarde!Cadê o post de hoje?abraços.:)

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  4. Doralice, é difícil conversar com jovens sobre política mas é também difícil fazê-lo com gente grande. Como no texto de brech tem gente que se orgulha de não entender nada de política. Falta muita educação a esse povo na formação da cidadania. Mesmo os pais que se sentem mais responsáveis e que falam que darão uma educação melhor para seus filhos, não estão pensando em formar o homem a mulher. Querem dar uma profissão rendosa a eles ou prepará-los para serem bem sucedidos em concursos e coisas que o valham. Resta ao Professor este trabalho quase insano de orientar o educando no sentido contrário ao que ele vê em casa e vê na rua. Enfim, o tema que você aborda é provocante
    Um abraço do amigo Elson

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  5. Obrigada, Elson e Bê, pela presença e comentários; estive prisioneira das preocupações com a saúde da minha mãe, ora enferma, em Belém. Apenas agora pude retornar ao blog.

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  6. Não tenho os dados quantitativos sobre os eleitores da faixa etária mencionada, porém vi um artigo- há mais ou menos um mês - que falava a respeito do aumento significativo da porcentagem de jovens entre 16 e 18 anos (aos quais o voto é facultativo) que não iriam votar e nem mesmo possuiam o título de eleitor - em relação a pleitos anteriores. Talvez a falta de diálogo dos políticos com essa parcela da população esteja fundamentada nesse fato.Como bem colocou o Elson,muita "gente grande" também não se interessa, além de ainda verificarmos interesses questionáveis, como os adesivos do todo poderoso Nelsão em muitos carros por aí. Diante de tudo ficam as dúvidas: Será convicção, ignorância, safadeza, cumplicidade?
    Difícil nos situarmos nesse cenário.

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  7. P.S. Quanto à adjetivação, sinto não poder manifestar entusiasmo, penso mais em esclarecedora e tento evitar mostrar desesperança....mas frente às opções, é tarefa difícil!

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  8. ainda bem que você apareceu para comentar o tema da postagem, Adhemar; obrigada pelo fato de trazer à leitura observações tão precedentes.

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  9. Por favor, Adhemar, leia procedentes e não "precedentes" no meu comentário acima; aqui paira uma leve confusão mental e cansaço com a viagem noturna.

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