domingo, 22 de agosto de 2010

Domingo em Belém

Aqui em Belém o dia esteve ensolarado, bem do jeito de como aprecio. Agora uma brisa fresca apareceu no finalzinho da tarde, mas a boa notícia, caro leitor, é a de que minha mãe está melhorando. É reconfortante saber de que no meu retorno para Curitiba deixarei o ambiente familiar sem as apreensões de antes. Será ótimo atravessar o país com mais tranquilidade e alegria. 
Lá no Mangal das Garças a vista de Belém é assim - Ferias de fe 2010















A seguir compartilho com você um imperdível link sobre a  capital paraense; ele  também afasta as bizarrices e as tristes notícias de Belém. Não hesite, caro leitor, em visitar o Portal Belém do Pará . Recomendo.

É triste - diga lá, você que conhece a região! - constatar que embora a maldade, a vilania e o oportunismo aconteçam em todos os lugares, os matutinos e as revistas de  grande circulação nacional acolhem com apetite noticioso apenas o feio,  o ignóbil , o bizarro e as consequências da desatenção política e administrativa sobre os rincões da Amazônia. Esquecem de que as contingências e as peculiaridades de um lugar não podem ser comparadas a qualquer outro sem que lhe observemos as diferenças. Você já se perguntou as razões? Eu já. Não vendem jornal, nem revistas e levam muito tempo para despertar a atenção do leitor, em maioria afinado com tragédias e horrores.

O meu tempo livre agora é pequeno e o meu recreio filial menor ainda, mas quando surge uma folga apareço aqui no Twitter  - e a cada tweet um tema surge à conversa. Adoro quando encontro alguém para interagir, mesmo que rapidamente. Quer exemplos? Clique no link e comprove o sucesso interativo do microblog.

Até a próxima!

4 comentários:

  1. Por muitos anos o Estado do Pará tinha um Escritório que nos representava, desde a época que a capital do país era o Rio de Janeiro e posteriormente transferida para Brasilia. De alguma forma, o Pará se fazia presente em eventos e na divulgação de fatos que a grande imprensa do sul/sudeste sempre omitia.
    Hoje não se tem conhecimento da existência dessa representação e se ela existe é somente no papel, já que nada faz para combater essa contínua postura de dar destaque aos fatos negativos que ocorrem aqui no Norte, da mesma forma que em outras regiões do país.
    O Pará tem um governo inoperante e fraco em todos os sentidos e embora a atual governadora tenha tido um "mot" quando em campanha de que seria um governo de mudanças, ela acabou acertando: MUDOU MESMO, PRA PIOR, MUITO PIOR que seus antecessores. Diria mesmo que é o pior governo do Pará nos últimos 50 anos.
    Os jornais "Folha de São Paulo", "Estado de São Paulo" e o "Globo", por exemplo, tem correspondentes em Belém, mas é dificil depararmos com uma divulgação das muitas coisas positivas que existem aqui. Daí há que se pergundar o motivo e, invariavelmente, chega-se a conclusão que isso não vende jornal ou a proteção descabida aos seus umbigos.
    O Pará é um Estado rico em belezas naturais, com um solo também rico e extremamente explorado pela ganância financeira, deixando as migalhas para tentar comprar a consciência dos paraenses.
    Até quando ?

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  2. Concordo inteiramente com as suas considerações, Onizes. Apenas raríssimas vezes li nos cadernos de Turismo ou de Gastrononomia algume leve referência aos bons predicados da região nortista. Fico também encafifada com os correspondentes, pois entram em cena apenas para relatar sem análise apurada as temáticas presentes no noticiário regional.

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  3. Fico feliz pela melhora da matriarca dos Araujo, Doralice e Onizes!Quanto ao Pará, penso que não é o único Estado que sofre com a divulgação prioritária dos pontos negativos, em detrimento da exaltação das belezas, culinária, cultura, povo, etc...
    O fato de estar na região Amazônica talvez tenha alguma influência, pois vez por outra esquecemos que preservação é uma obrigação nacional - se não global - e não apenas local.
    Abraços.

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  4. Obrigada, Adhemar; suas observações sobre o Pará e a Amazônia procedem,

    Minha mãe está melhorando, caro leitor, mas ainda exige muita atenção, porque as complicações senis nunca aparecem isoladas.

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