sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Traço cultural ou maldade?


Ali Ferzat em imagem no Google
As atitudes extremas sempre causam em mim grande comoção. Li no blog do Josias de Souza uma notícia horripilante: lá na Síria um cartunista do contra teve os dedos quebrados.

Foto e texto complementar retirados de O Globo e agências
Tomara que a atitude não gere exemplos pelo mundo afora; os  cartunistas são os autênticos cronistas dos dias atuais. Ao abrir os jornais busco, imediatamente, as expressões da crítica em traços certeiros e assentada na verdade dos fatos ou na ironia necessária.

Se quebrar os dedos de quem desenha ou escreve criticamente conseguisse evitar as críticas locais, muitos estariam com as mãos sempre enfaixadas ou engessadas, concorda comigo, leitor?

Uma ideia: se eu fosse um cartunista todo o desenho que eu fizesse nos três próximos dias, desenharia, lá no cantinho, uma mão sadia com os dedos firmes em atividade implacável. Um jeito de manter a solidariedade com Ali Ferzat, o cartunista sírio, vítima da intransigência cultural ou da maldade extrema dos que detestam a crítica.

Até a próxima!

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