quinta-feira, 13 de maio de 2010

O vai e vem da dengue

Uma história real -  Eu já fui picada pelo mosquito da dengue. Foi em 2000. Saí de Curitiba para uma temporada de férias em Belém - e dentro de três dias amanheci com o nariz entupido, corpo doído, febril e sensação de resfriado. Minha filha era pequena e a família ajudou a cuidar da pirralhinha de 4 anos, enquanto eu só queria cama. Estava literalmente combalida pelo mal-estar.

No dia seguinte eu não conseguia aguentar o formigamento nos pés e mãos, além de incômodos generalizados pelo corpo todo. Conseguia alívio quando ficava embaixo do chuveiro. O corpo estava  sempre quente e com um calor insuportável. Amparada por uma das minhas cunhadas cheguei ao Instituto Evandro Chagas, referência internacional em doenças tropicais. Feito o exame de sangue o diagnóstico foi preciso: eu estava com dengue. Fui picada em Curitiba ou no caminho que empreendi, de avião, até à capital paraense. Sabe como identifiquei esse pormenor? Porque somente depois de três dias o vírus se manifesta no corpo humano. Fica encubado, na moita, esperando a hora do ataque , em alguns casos fulminante.

                   O Brasil registra aumento de 80% nos casos de dengue em 2010; sete estados concentram as ocorrências(UOL Notícias, 9 de maio, 19h)


A imagem do mosquito persegue não apenas os vestibulandos, sempre atentos ao tema nas redações, mas a todos os brasileiros, nas cinco regiões do nosso país. Agora , com o frio intenso e os índices de chuva aumentando o perigo aumenta.


Quem já foi picado pelo mosquito costuma declarar que não deseja" esse mal nem para o imimigo" - eu repeti inúmeras vezes esse comentário.  A dengue é combatida com a prevenção e ajuda de todos.

O combate eficaz - Não deixar a água parada; virar garrafas  a boca das garrafas vazias para baixo e  cuidar dos pneus velhos, pois quando abandonados e jogados ao léu costumam abrigar mosquitos e larvas. O perigo é grande, mas as medidas preventivas são objetivamente claras. Não dá para esquecê-las. Especialistas têm advertido, mas nem todas as pessoas  atinam à importância das medidas preventivas.



A charge do Tiago Recchia( GP,11/3/2010 ) é uma das que mais gosto, quando o assunto é a dengue. O traço, as cores, as informações e a crítica, assim reunidos, sob o talento do cartunista. Sensacional. Nos próximos dias trarei outras, porque a cruzada contra a dengue não pode esmorecer.


Ações sanitárias são envidadas certamente pelos órgãos governamentais, mas ainda não são suficientes para exterminar o mosquito da dengue no território nacional.


Você faz o quê? -  Foi o que perguntei aos que me seguem , lá no Twitter; assim que encerrar o meu período de aulas vou conferir se apareceu algum depoimento. Por favor, acompanhe as respostas ali, no cantinho superior direito da página, espaço que reproduz os meus tweets, em tempo real.


Quer treinar a escrita? Relate brevemente a sua experiência, caso tenha sido vítima ou conheça alguém que sofreu com o resultado da ação do mosquito da dengue. Quanto mais informes tivermos sobre o assunto, menores as oportunidades da dengue atravessar a vida das pessoas.


Leia mais sobre o assunto; clique no link  O Paraná contra a dengue


Até a próxima!

2 comentários:

  1. É difícil dizer que há alguma medida realmente eficaz, no âmbito individual, para evitar a dengue.Uso repelente de refil, desses elétricos, telas na janela e elimino potenciais focos do mosquito em casa.Vejo muitos terrenos públicos onde existem problemas crônicos de acúmulo de lixo e já participei de alguns mutirões de limpeza dessas áreas. De resto, torcer para esquentar e fugir da gripe A(que agora tem vacina) e para esfriar para fugir da dengue.

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  2. Junior: erradicar a dengue é um desafio para todos, mas se receptividade não alcançar unanimidade...

    As suas providências e envolvimento são exemplares; obrigada pelo depoimento.

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