quinta-feira, 3 de junho de 2010

Comece com um Clube da Meia

As boas condições de enfrentamento climático - O leitor pode estar bem aclimatado à temporada de friagem desse final de Outono; parabéns se este é o seu caso. Eu, ao contrário, sofro com os rigores das baixas temperaturas, apesar dos cuidados e ajustes que implemento em casa ao vedar, por exemplo, as entradas de corrente de frio, mas sem a proteção das roupas adequadas e a alimentação calórica eu morreria entrevada com a intensidade desses friorentos dias de Outono.


Eu tenho, você, nós temos frio -  Quando a temperatura despenca fico bem covarde para sair  de casa e agir normalmente, mas é quando penso ainda mais nos que têm menos condições do que eu para enfrentar os rigores do clima. Por favor, não vá imaginar bobagens, porque eu não quero carregar o mundo nas costas, mas sempre fico atenta a tudo, especialmente quando examino as situações sob o pêndulo da experiência vivida.

A primeira providência é fazer uma limpa nos armários de roupas, porque arranjar abrigo e soluções mais complexas e definitivas para combater a miséria social não depende apenas de uma pessoa, mas da união de grupos, da arregimentação das ideias assentadas em justiça social e outras providências, relegadas, infelizmente, pelos que nunca souberam o que é viver em dificuldades ou têm o egoísmo presidindo todas as suas atividades.


Uma ideia bem simples - Aproveitei o feriado de hoje para arrumar o meu armário e fiquei pensando em fazer um convite ao leitor. Que tal você iniciar um Clube da Meia, iniciativa solidária e que você também pode dar a partida ai dentro da sua família, na escola, no ambiente de trabalho, no bairro onde reside. Coisa simples, mas de um alcance excepcional. Quer uma prova? Experimente ficar sem meia nesses dias de frio. Nossos pés imploram pelas meias, ainda mais no frio curitibano. Quando tiver uma boa quantidade de meias, novas ou usadas, você poderá levar, por exemplo: a um local que abrigue idosos ou a um orfanato, um albergue ou mesmo a qualquer lugar que precise de ajuda humanitária.


Educar os sentimentos  -  A experiência familiar e a minha convivência com milhares de estudantes, ao longo dessas últimas duas décadas e meia, têm reforçado a crença inabalável na educação dos sentimentos. Crianças, jovens e adultos educados emocionalmente sempre serão pessoas melhores. Eu não tenho dúvida alguma. Diariamente encontro amparo teórico nas boas lições de Dewey e nas atitudes concretas de um punhado de gente anônima que faz o bem sem olhar a quem.


Tomara que... - Ficarei torcendo para que você seja mais um  fundador não apenas de um Clube da Meia, mas do Sapato, do Gorro, do Cachecol, do Cobertor e, também da Solidariedade. Não deixe deixe de clicar no link a seguir, quando avistará o exemplo invejável de ajuda humanitária dos Médicos Sem Fronteiras, excepcional ideia que auferiu o Prêmio Nobel da Paz em 2009.

Compartilhe uma boa história no Bem - Você conhece alguém ou um grupo de pessoas que desenvolvem algum trabalho solidário não apenas diante do frio, mas também dos demais rigores da vida? Que tal contar um pouco sobre essa experiência? Não economize detalhes; escreva  e descreva minuciosamente.

Até a próxima!

5 comentários:

  1. Oi Doralice, nesse mês de maio comemorei meu aniversário de uma forma diferente: quando fui convidar meus parentes para um café pedi a eles que me trouxessem fraldas de nene, de qualquer tamanho, para que todos, dessa forma, pudessemos doar para um orfanato aqui de Curitiba. E fiquei muito feliz porque todos aprovaram a idéia e conseguimos uma boa quantidade de pacotes de fraldas. Dai nessa semana fui até a LBE (LAR BATISTA ESPERANÇA) que atende crianças de diversas idades e faz um trabalho abençoado. O site deles www.lbe.org.br qualquer pessoa pode ajudar. Posso dizer que fazer o bem ao nosso próximo faz um bem enorme ao coração. Sua idéia do Clube da Meia é fenomenal porque dessa forma podemos aquecer os pés daquelas pessoas necessitadas e atingidas pelo frio nessa época do ano.

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  2. Já estava com saudade de você, Graciete; parabéns por quatros motivos: a passagem do seu aniversário, a ideia solidária das fraldas para doação, pelos amigos e familiares atenciosos e, também, por ter saído do silêncio.

    Tenho acompanhado pela internet outras pessoas que fazem a diferença no quesito solidariedade, mas quando sabemos de uma atitude real os olhos brilham e a vontade de sermos criaturas melhores aumenta. Obrigada pelo depoimento e indicação do link. Receba o meu abraço afetuoso, querida amiga.

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  3. Amei a ideia do Clube da Meia! Sou suspeita para falar sobre o MSF...meu sonho é fazer parte deles.

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  4. Recebi no twitter uma mensagem sobre uma campanha sobre a fome : http://www.planetavoluntarios.com.br/

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