Ao ler qualquer um dos romances de Dickens, uma pessoa esclarecida do nosso tempo experimentará dois sentimentos absolutamente opostos, contraditórios, e podemos adiantar que essa qualidade de impressões, de igual modo, a acometerá ao tomar contato com alguns dos grandes romancistas do século XIC (...) O primeiro sentimento é o da admiração ante a sua extraordinária capacidade criadora, riqueza de imaginação e o domínio admirável ( somos tentados a dizer: mágico) do instrumento verbal. O segundo, por antítese, é a irritação, alongada e transmudada em tédio ou desdém, ante as soluções convencionais, a sentimentalidade melosa, a falsidade ou superficialidade de certos caracteres e episódios, que, ao que parece, derivavam antes da imposição do gôsto do público do que das aspirações íntimas do autor(...). Pouca gente no mundo, entretanto, terá feito tanto a favor da poetização da vida e do Natal como Dickens. Se S. Franciscode Assis inventou o presépio, a Dickens devemos essas eternas histórias de Natal(...)
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Como não ficar comovida com o inesquecível filme A Felicidade Não se Compra? Unidos? Seremos sempre mais fortes é a mensagem que parece soprar a cada cena d e Frank Capra, mas terá ele sido um exímio aprendiz de Dickens?- Créditos do vídeo para Adoro Cinema |
Até a próxima!
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