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Manifestações emblemáticas tal como a Bicicleta Curitiba levantam a questão da eficiência das ciclovias- Na Rua XV, dez. 2011, arq. pessoal |
" Aproveitando o tema, cidades, gostaria de focar aqui um ponto
específico: a ausência de infraestrutura para os ciclistas na capital
paranaense.
Domingo, aproveitando o belissimo dia em Curitiba, resolvi andar pelos parques. Sai do
Cabral em direção ao Sao Lourenço. Nesse trecho há ciclovia e o passeio foi tranquilo.
Do
São Lourenço rumo ao bosque do papa também existe infraestrutura
adequada para os amantes da bicicleta. O problema foi quando resolvi
fazer um caminho alternativo para retornar
para o Cabral. Simplesmente não há.
Aos
sábados penso em ir ao parque barigui de bike mas não tenho muitas
opções. Posso escolher entre andar pelas ruas e me arriscar a sofrer um
acidente ou andar indevidamente pela
canaleta dos onibus? Nenhuma das opções parece atrativa.
Por que os governantes das cidades brasileiras não se inspiram em cidades da Europa, como
Copenhagen
e desenvolvem um sistema de ciclovias eficiente? É fantastico andar de
bike por la. Eles desenvolveram inclusive sinais de transito para os
ciclistas que são, obviamente, respeitados.
Sorocaba desponta como
exemplo de cidade brasileira que investe em ciclovias. Lá, segundo
reportagem do jornal Folha de São Paulo recentemente, já é possível
avistar, no final do expediente das grandes empresas, um contingente
de ciclistas digno de cidade de primeiro mundo. Que outras prefeitos se
inspirem
no exemplo brasileiro.
Aproveitando Doralice, que tal um tema focado nas ciclovias das cidades brasileiras? Não me recordo de um tema assim no seu blog.
"
(
Marcio Hidalgo ao comentar a postagem
Para quem são as cidades, aqui no
NaMira, hoje)
O comentário do leitor Marcio Hidalgo sugere uma postagem exclusiva sobre a questão da eficiência das ciclovias. Não sou especialista no assunto, mas se elas funcionassem com excelência em Curitiba eu seria uma ciclista diária. Tenho medo de pedalar, meu caro leitor; fico encorajada apenas se estiver acompanhada. A selvageria urbana no trânsito é um fator aversivo; a bicicleta fica ali, guardada nos fundos de casa. Já sofri abalos traumáticos ao pedalar e fiquei muito, muito amedrontada. A conversa prosseguirá certamente em postagem oportuna.
Até a próxima!