Na manifestação popular do dia 17 de junho eu estava entre a multidão acima, leitor!- Na Boca Maldita, Curitiba - Foto Jeniffer B. Scheffer cedida ao blog |
O contexto de expressão cidadã é uma novidade para muita gente. O fato é que um contingente de jovens brasileiros está presente nas manifestações do #vemprarua, mas, aqui entre nós, não acredito que os pais, tal como eu ou você, prezado leitor, não fiquem preocupados com a insegurança dos nossos filhos, especialmente daqueles ainda em idade estudantil.
Participei, também! - Na noite do dia 17/6, estive na Boca Maldita e constatei o caráter pacífico e ordeiro da manifestação em Curitiba. Dois dias depois, a minha filha de 17 anos após o período de aulas foi com um grupo de colegas até à Praça Rui Barbosa, local do encontro dos manifestantes. Um pouco mais do que duas horas de caminhada, graças ao celular, recebi duas doses de tranquilidade filial. Acompanhe a transcrição das mensagens abaixo:
"Estou no terminal indo pra casa. Saí do protesto faz uma meia hora. Mandaram uma mensagem que estão quebrando a Arena." (- enviada às 20h28)
"Estou no Inter2. Tudo bem. Vou chegar daqui a pouco." ( enviada às 21:02 )
Eu? Fiquei bastante aliviada quando vi a minha filha entrando em casa; estava chovendo torrencialmente, mas ao vê-la atravessar a porta da sala, tive impressão até que fazia sol, tamanha a intensidade do alívio que senti. Será que viveu experiência semelhante, meu caro leitor? Troquemos conversa; até agora não li nada sobre o tema. Nossos filhos vivem uma experiência instigante da revolução das ideias, mas temem a presença do vandalismo.
Até a próxima!
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